Olá
pessoal, posso dizer com todas as letras que a Meia Maratona
Internacional de São Paulo, que teve a sua 9ª edição no dia
01/03/15, foi uma espécie de “redenção” da Yescom para
com os “consumidores” de seus eventos. Não que exista uma
organização de corridas impecável, muito longe disso, apesar de
que algumas tentam com muito esforço a excelência em suas
empreitadas (SportsDo, por exemplo). Falo isso porque a Yescom sempre
foi muito criticada, com razão a meu ver, sobre a falta de qualidade
em tudo que a cerca, exceção feita ao tratamento dispensado aos atletas de elite, muitos
deles trazidos de outros continentes para abrilhantar o espetáculo.
Praça Charles Muller |
Com a
largada prevista para as 07h00, nada melhor que dormir cedo no dia
anterior. Quando acordei, logo me animei com a temperatura, não
passava dos 20ºC, o que para o corredor é uma excelente notícia. A
região do Pacaembu não fica longe da minha casa, saindo com uma
hora de antecedência é o suficiente para ser pontual (isso vale
apenas para os finais de semana). A propósito, uma prova de 5Km
também compôs o evento, fato bastante comum em eventos de média e
longa distâncias. Deixei as minhas coisas no guarda-volumes com a
esperança de não ter dificuldade em retirá-las posteriormente, o
que seria outro motivo a ser comemorado.
Avenida Pacaembu |
Lá
estava eu na largada, o sol tentando se desvencilhar de nuvens
espaçosas, ora carregadas de um cinza desalumiado, ora de um branco
quase que transparente. Os primeiros metros foram estranhamente
desviados da Avenida Pacaembu para uma pequena rua paralela, mas nada
que gerasse tanta discórdia, rapidamente acessamos o trajeto
tradicional e seguimos por ele até certa altura da Avenida Rudge
Ramos. Com isso, o pedante Elevado Costa E Silva, o popular Minhocão,
tinha sido relevado. Que ótimo! Passando por algumas ruas do centro
da cidade, enfim, atingimos a Avenida Duque de Caxias, uns poucos
metros antes de, enfim, subirmos ao elevado.
Nos metros finais |
Foram
pouco mais de quatro quilômetros sobre o combalido Minhocão, fato
muito elogiado pelos atletas. Para quem não sabe, esse elevado, por
ser totalmente descampado, torna o ambiente muito abafado,
desagradando muita gente. Cercado por prédios e sem uma única
árvore, é o ponto mais calamitoso do percurso. Dali por diante, já
pelo quilômetro onze, atingimos o centro histórico, a sensação
era de correr uma “São Silvestre” dentro da meia maratona. A
distribuição de água foi eficiente, me causou uma ótima
impressão. Também teve gatorade entregue em sachês, mais prático
e higiênico, comparado aos servidos em copos abertos.
Bom público |
Próximo
do final, passamos em frente ao Terminal Rodoviário e Estação do
Metrô e Trem da Barra Funda, outro ponto alterado no trajeto. Dali
por diante, foi apenas retornar pela Avenida Pacaembu, nos seus
quilômetros finais. O meu tempo foi de 1h41min, nada mal por ser a
primeira corrida oficial do ano. Uma medalha razoável, mas que tem
um peso muito importante para mim. Havia pouco mais de 6 mil pessoas
que finalizaram os 21Km, fiquei na 792ª colocação geral.
Medalha (Fonte: internet) |
Já
adianto que essa não é a “minha medalha”, capturei na internet,
não me lembro onde (peço desculpas ao proprietário da foto por não
dar os devidos créditos), ocorre que fui passar Kaol (produto que
serve para dar brilho em metais), mas não fui bem-sucedido, o que
prejudicou a minha recordação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário