Fala galera, ando meio sumido
do blog, as inúmeras atividades (trabalho, treinos e seriados) tem tomado
bastante o meu tempo, sem contar que preciso reservar boas horas de sono para
conseguir ter pique para encarar tudo isso! Depois de ter corrido os 21K da
Golden Four Asics São Paulo, nenhuma outra corrida chamou a minha atenção, pelo
menos num primeiro momento. Os treinos haviam tomado um rumo promissor, devido
à chegada de uma nova instrutora na academia (Ingrid), que por ser corredora,
compreendeu as minhas necessidades.
Na primeira semana de agosto,
a minha grande amiga Malú (“Maluquete”
para os íntimos – risos), me convidou para uma corrida na cidade de Iperó/SP (nunca havia ouvido falar), cuja
prefeitura, em parceria com a Base da Marinha estavam organizando a intitulada “1ª Corrida AMAZUL – 6K e 12K”. Aceitei
o convite, afinal, sempre é bom conhecer novos lugares, ainda mais para “fugir”
da mesmice que São Paulo tem estado ultimamente. Pesquisando no senhor Google, descobri que Iperó é um pequeno município
localizado na região metropolitana de Sorocaba, próximo à Boituva (essa última
já conhecida pelos saltos de paraquedas), a cerca de 116Km de distância da
capital paulista.
Kit pré-prova |
Caramba, esqueci de dizer a
data!!! Marcada para o dia 17/08/14,
para minha tristeza, descobri que o percurso ocorreria em duas voltas de seis
quilômetros (nunca gostei de repetir trecho). Enfim, ao menos a temperatura
estava agradável, fui de carona com um casal de amigos que conheci naquele
domingo, além da Malú. Ao chegarmos, percebi logo de cara o clima interiorano
do lugar, casas de aspectos simples, ruas pouco movimentadas (tudo bem que era
cedo), armazéns (em cidades pequenas do interior os mercados ainda são chamados
assim), além de pessoas receptivas, pois pedimos informações em duas ocasiões e
fomos bem orientados.
Pórtico de largada/chegada |
A largada estava prometida
para às 08h30, antes disso, tinha
que retirar o kit, conforme vocês podem ver na foto, além da camiseta, número
de peito e chip de cronometragem, havia um squeeze
e um boné. Os militares da Marinha realizaram um grande apoio ao evento, a
começar pela segurança, não havia como não se sentir seguro. Já na largada,
numa breve descida, apostei na intensidade, ao invés de um ritmo conservador,
sabia que era arriscado, pois se “quebrasse”, ainda teria mais uma volta pela
frente. Felizmente isso não ocorreu e assim consegui imprimir um bom ritmo.
Pódio da Malú (4ª no geral) |
A organização realizou um bom
papel na distribuição de água, ao menos nas vezes em que passei não faltou. Corri
escutando música (um bom rock n’ roll com George
Thorogood, Survivor, The Rolling Stones, alternando com o punk rock do The Offspring). Havia dois fotógrafos,
um no percurso e outro na chegada (tive enorme dificuldade em localizar as
minhas fotos, sendo que as da chegada, até hoje não encontrei). O percurso é
bastante desafiador, todo em asfalto, pelas ruas da cidade, longas subidas,
alternada com declives para soltar o “freio de mão”. Manter o ritmo do início
não estava sendo uma tarefa das mais fáceis, tanto que o corpo apontou cansaço
no quilômetro nove.
Medalha |
Resultados preliminares |
Durante o percurso, não tinha
como saber se estava bem ou mal em relação ao demais, pois havia corredores da
outra distância (6K) dividindo o mesmo espaço, portanto, olhar para os lados
não me serviria de nada. Fechei os 12Km
com o tempo de 53 minutos e 46 segundos, ficando na 18ª colocação na classificação geral dos 12K, o que me deixou bastante satisfeito. O kit pós-prova era farto, havia frutas,
leite, biscoito e mais tantas outras coisas (ponto positivo para a
organização), além de uma bela medalha de participação. A minha amiga Malú
pegou pódio na categoria geral feminino (mais uma para a grande coleção que ela
possui).
Com a Malú e os meus novos amigos |
Almoço na Churrascaria Gauchinho |
Os resultados preliminares
foram fixados minutos depois da minha chegada, o que demonstrou agilidade da
empresa responsável pela cronometragem, a Cronoserv.
Depois disso, fomos “comemorar” na Churrascaria
Gauchinho, localizada na cidade vizinha, em Boituva/SP. Nem preciso descrever
o que almoçamos, veja pela foto (risos). Para quem andava meio entediado com as
provas na capital, em muito me agradou conhecer Iperó, que além de ser uma cidade
muito tranquila, também me proporcionou conhecer a Viviane, uma menina muito simpática, moradora local. Correr provas
no interior tem se tornado uma boa alternativa para quem está enjoado de
participar sempre dos mesmos eventos, já que é uma boa oportunidade de
interagir com outras pessoas, além de conhecer novos lugares.
Com a Viviane |
Próximo relato: 22ª
Maratona Pão de Açúcar de Revezamento
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