Olá amigos, é com grande
satisfação que dividirei com vocês a oportunidade que tive de conhecer Porto
Alegre. Apesar de tudo ter ocorrido num único e rápido final de semana, guardo
boas recordações daquele lugar. A Meia Maratona Caixa de Porto Alegre surgiu
por acaso numa de minhas “andanças” pela internet e, num súbito de empolgação
extrema, ainda no mês de janeiro, fiz a inscrição para a prova. Quem corre sabe
muito bem que o ato da inscrição para algum evento é o estopim para fazermos um
turbilhão de coisas, o treino passa a ser feito com maior motivação, passamos a
buscar informações sobre edições anteriores, evitamos faltar na academia,
convidamos amigos, fazemos daquela situação criada o “nosso evento particular”,
podem observar, a nossa rotina dá uma sacudida (risos).
Tão logo fiz a inscrição em
janeiro, teria que começar a procurar as passagens aéreas, já que a
antecedência é o segredo para obtermos o melhor preço. A prova estava marcada
para o dia 28/04/13, entretanto, quem vem me acompanhando no blog, percebe que
muitas coisas estavam acontecendo ao mesmo tempo (viagem ao Atacama,
recuperação de contusão, entre outras coisas). O fato de não conhecer Porto
Alegre me motivou ainda mais a querer viajar para lá, em todos esses anos nas
corridas, muitos lugares no próprio país ainda são desconhecidos para mim.
Comentei o assunto com a minha amiga Priscila e ela adorou, então, a convidei
para ir comigo, prontamente aceito. Fiz a reserva no Íbis Hotel (agradeço a
ajuda da minha amiga Solange), porém, a Priscila não conseguiu obter passagem
no mesmo voo que o meu, acabamos viajando separados, tanto na ida, quanto na
volta.
Desembarquei no Aeroporto
Internacional Salgado Filho (em Porto Alegre), por volta das 12h30min, a
Priscila já havia chegado e estava me esperando. O hotel ficava a pouco mais de
trezentos metros do aeroporto, nem precisamos pegar táxi. Deixamos nossas
coisas no quarto e fomos retirar o kit, no Shopping Bourbon. Não pegamos fila,
foi tudo muito rápido, juntamente com a camiseta, um par de meias para correr,
uma toalha de secagem rápida e algumas propagandas. O chip de cronometragem
seria entregue no dia da prova. A Priscila estava inscrita nos 5Km, daí o
motivo da camiseta dela ser de cor diferente dos que fariam 21Km. Com o kit em
mãos, fomos almoçar e em seguida retornamos ao hotel. Descansamos, afinal, o
dia seguinte prometia ser bastante agitado.
No domingo pela manhã,
saímos bem cedo para a largada, que estava marcada para as 08h00, próximo à
pista de skate do Parque Marinha do Brasil. Além as provas individuais (21 e
5Km), houve também uma modalidade de revezamento, para quatro atletas. O
trajeto até o local durou cerca de trinta minutos, percorridos de táxi, por ser
domingo, não havia grande fluxo de veículos. O dia prometia esquentar muito,
fato comprovado a medida que se aproximava o início da prova. Encontrei a minha
amiga Carmen (que mora em Porto Alegre e que até então só conhecia pela
internet), conversamos rapidamente, depois disso segui para a largada. Sem
atrasos e com o sol mais presente do que nunca destacado num céu sem nuvens,
fiz a minha estreia em Porto Alegre. Os primeiros cinco ou 6Km corri de forma
bem cadenciada, sem exageros.
Passamos em frente ao
estádio Beira-Rio (uma das sedes da próxima Copa do Mundo de Futebol), com a
reforma em pleno vapor. As avenidas eram bem espaçadas, o que permitiu correr
de forma bem tranquila, seguimos por uma área residencial, a impressão que tive
era de um lugar calmo e bom para se morar. O percurso, totalmente plano, não
havia subidas e nem descidas (talvez alguma, mas de tão curta, nem considerava
como obstáculo). A sinalização era bem feita, os postos de hidratação
funcionaram bem, o calor foi uma espécie de “termômetro” para qualificar se o
serviço de distribuição de água foi satisfatório ou não. Aos poucos, passei a
ver atletas “voltando” na pista paralela, deduzindo que o ponto de retorno da
prova estava próximo. Atingi a metade da meia maratona sem maiores problemas,
apenas com um princípio de cansaço.
O calor já tomava conta do
ambiente, continuei concentrado, sem cometer erros que pudessem atrapalhar os
meus planos. A partir do Km13, resolvi acelerar o meu ritmo, passei a
acompanhar atletas que estavam próximos como forma de estímulo para manter o
meu pace razoável e sem oscilações. O
final foi um tanto ”maçante”, não era apenas chegar e terminar havia vários
trechos de “ida e volta”, antes de tomar o caminho do pórtico de chegada. Cruzei
o final com o tempo de 1h48min, muito comemorado e sem qualquer dor. A Priscila
estava me esperando, também havia superado os 5Km com
bastante competência. A bela medalha coroou a minha estreia em terras gaúchas.
Pegamos um táxi de volta ao hotel, pois o retorno estava previsto para o início
da tarde.
Como havia dito no início,
retornamos em voos diferentes, mas com a certeza de dever cumprido. Apesar de
ter sido uma viagem rápida, foi muito bom conhecer Porto Alegre e pretendo
retornar para novos desafios. Próxima edição da meia maratona? Sim, seria muito
bom repetir essa prova, pois a organização da Latin Sports conseguiu o meu
respaldo para indicar esse evento para os amigos do blog. Valor da inscrição
relativamente bom (custo benefício), estrutura ideal, guarda-volumes bem
organizado e celeridade na divulgação dos resultados. Um evento que conseguiu o
meu selo de “APROVADO”.
Aew Dan, depois de Atacama e de outras provas, vc superou os problemas e se superou! Sensacional, turismo e esporte, bela dobradinha!!! Adorei! Parabéns por mais esse desafio!!
ResponderExcluirConhecer Porto Alegre foi sensacional, outra parte do Brasil até então desconhecida para mim. Espero retornar lá mais vezes, apesar de ser sul do país, estava muito calor. Obrigado pela visita.
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