Despedida de um lugar incrível

Olá amigos, este texto será curto, já que preciso encerrar o assunto “Atacama” e escrever sobre as poeiras do asfalto brasileiro, afinal, fiz muitas coisas depois disso. Já na segunda-feira, pós-maratona, ainda com dores localizadas em praticamente todo o corpo, fui ao meu último passeio programado: “conhecer” o Vale da Lua e o Vale da Morte sobre outro ângulo (afinal, já tinha corrido neles no dia anterior).

Como não poderia ser diferente, o dia estava ótimo, aquele céu (visto pela última vez) ia deixar saudades, a temperatura talvez não, já que nunca fui muito afeto ao calor excessivo (estou sendo generoso na colocação – risos). Por outro lado, conhecer o deserto foi uma experiência e tanto, pois em poucas ocasiões até hoje havia estado em ambientes com temperaturas tão elevadas. Outra coisa interessante: pela primeira vez pude saborear o café da manhã do hotel, já que nos dias anteriores acabei saindo muito cedo (madrugada) para algum passeio e por consequência abdiquei do serviço.

O passeio durou quase o dia inteiro, foi relaxante, não tinha mais aquele “peso” dos temidos quarenta e dois quilômetros, apesar de que eu levei a viagem da maneira mais proveitosa possível e com os excessos “aceitáveis” para uma aventura daquelas. Ainda sentia efeitos do dia anterior, apesar disso, estava de ótimo humor e com a câmera sempre a postos. Fizemos um “trekking” por terrenos acidentados, por estradas de terra batida, pequenas cavernas e alguns morros com inclinações medianas. O cenário perfeito para mais um punhado de fotos, a minha Nikon nunca havia trabalhado tanto! (risos).

Agradeço a paciência de todos que me acompanharam nessa jornada, sei que cometi atrasos imperdoáveis, passei por várias turbulências na rotina diária (nada sério), mas em pouco tempo recomporei o blog nas “passadas atuais”.

Até a próxima!