domingo, 24 de agosto de 2014

Meia de Floripa 2014


Olá amigos, farei um relato breve, sem muitas enrolações (risos). No dia 08 de junho participei da Meia Maratona de Floripa, mais 21Km pela frente. Cheguei um dia antes, estava uma ventania danada em Florianópolis, peguei chuva logo que desembarquei no Aeroporto Internacional Hercílio Luz. Seguindo as orientações do “mestre” Google Maps, peguei um ônibus até o centro da cidade, em pouco mais de trinta minutos, lá estava eu caminhando a passos largos (e molhados) em direção ao Hotel Valerim. Para quem tem preferência por companhia aérea, gostei de viajar com a Avianca, mesmo sabendo que a galera anda meio “cabreira” devido aos últimos acontecimentos envolvendo aeronaves.

Chegada à Santa Catarina: frio e chuva
Quarto do Hotel Valerim
Bom, o quarto do hotel estava no “padrão Daniel” de qualidade (risos), não escondo que conforto faz parte do pacote de viagem, mesmo porque não é sempre que viajo e quando o faço, procuro fazer da maneira mais prazerosa possível. Outra coisa importante que levo em conta é a localização, estar próximo do local do evento é algo a ser observado. A retirada do kit ocorreu no Majestic Palace Hotel (só pelo nome, pode-se ter uma ideia do nível). Conforme antecipado no site da prova, recebi uma camiseta com manga longa, um gorro, chip não-descartável, número de peito e alfinetes, dispostos numa sacola personalizada.

Kit de participação
Almoço no shopping...
O único inconveniente na retirada do kit foi a ventania que enfrentei tanto na ida, quanto na volta, o tempo não estava cooperando mas, no fundo, sabia que era normal em se tratando da região sul do país. Antes de retornar ao hotel, parei para almoçar (adivinhem: sushi). Para o jantar, não quis inventar e optei por comer no restaurante do hotel, mas acabei me arrependendo, não gostei muito do que foi servido e nem da forma como foi preparado, enfim, nem sempre o cliente sai satisfeito. Da próxima vez, peço uma pizza para entregar no quarto (risos). Fui dormir cedo, mas com toda a programação do dia seguinte “friamente calculada” (obrigado Chapolin Colorado pelas frases prontas – risos).

Domingão
Acordei cedo, sem a presença sol (pelo andar da carruagem, demoraria a vê-lo), já que a temperatura estava semelhante à do dia anterior. A minha pontualidade esbarrou na ausência do táxi que eu havia solicitado na véspera, tanto que tive que sair “sem direção” a pé e encontrar o serviço aleatoriamente. Ao menos não havia trânsito, o que permitiu que eu chegasse com sobras, dessa forma pude me trocar, encarar uma longa fila para o banheiro químico e guardar as coisas no guarda-volumes. Feito isso, fui me posicionar no “curral” da largada, cuja pontualidade funcionou ao menos uma vez naquele final de semana.

Durante o percurso
Com uma fina garoa e mais ventania pela frente, a largada ocorreu sem grandes problemas, às 07h00, com todas as distâncias juntas (5, 10 e 21Km). O percurso, recheado de retas planas, ajudou aqueles que pretendiam melhorar a performance nas respectivas distâncias. No meu caso, só o fato de poder terminar, já seria uma vitória em letras garrafais, por conta dos vários problemas de saúde que enfrentei nos últimos meses. Corri com calça (o que acabou se revelando um fardo, pois a chuva fez com que ficasse cada vez mais pesado a medida em que a água aglutinava o tecido). Não sei se cheguei a transpirar, pois a chuva apagava qualquer sinal de calor excedente em meu corpo.

Sorrindo (mas "quebrado")
Os postos de hidratação (seja de água ou isotônico) realizaram um trabalho competente, acredito que dificilmente alguém tenha reclamado nesse sentido. Os fotógrafos encararam a chuva para registrar os momentos da galera e a marcação da quilometragem estava bem visível. Em outras palavras, não vi sinal de anormalidades durante o percurso. Já não posso dizer o mesmo com relação ao meu preparo físico, os meses afastado dos treinos refletiram (e muito) a medida em que o tempo passava. Lembro que à altura do 13Km, uma fadiga assumiu o controle dos meus movimentos inferiores, responsável direta pela diminuição no ritmo.


Finalizando
Ao final, cruzei com o tempo de 1h42min, nada mal para quem pouco conseguia correr trinta minutos em uma esteira nos últimos tempos. Após recebei a bela medalha de conclusão, fui direito pegar as minhas coisas e retornar ao hotel, ficar naquele frio e ainda por cima molhado era o pior cenário do momento, com boas chances de efeitos negativos nos dias posteriores. Caminhei por alguns momentos até o ponto de ônibus e em poucos minutos já estava de volta ao hotel. Tomei um banho quente mais que “relaxante”, recobrei as energias e segui para o aeroporto.


Fotos aleatórias...
Foto oficial
Pretendo retornar à Florianópolis futuramente, mesmo porque, nas palavras da minha amiga Marta Fiorentini, ótima atleta da cidade, aquela viagem “não valeu”, pois o tempo não cooperou para que eu pudesse aproveitar melhor (inclusive ida à praia). De fato, ela tem razão, se não consegui ver o sol, o passeio não foi completo. De qualquer forma, marquei território em Santa Catarina por se tratar de mais um lugar em que eu ainda não havia corrido (nessa trajetória de quase treze anos no asfalto). Os organizadores proporcionaram um evento muito bacana, mesmo eu sendo um positivista convicto, não detectei falhas que pudessem comprometer o andamento dos trabalhos naquele domingo de “céu fechado”.
No próximo relato contarei tantas coisas, espero encontrar vocês antes de encerrar o mês...

2 comentários:

  1. Grande Daniel... parabéns pela prova e pelo excelente tempo.

    Show!

    Correr em Floripa é muito bom.

    Bons treinos.

    Abraços.

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  2. Gostei😜
    valeu as dicas, vou correr esta prova.
    Sensacional correr em Floripa!😱😃
    Parabéns por mais esta conquista!👏👏👏👏👏

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