quarta-feira, 1 de outubro de 2014

22ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento


Fala galera, estou de volta com um breve relato da minha participação na 22ª Maratona Pão de Açúcar de Revezamento, que aconteceu no dia 21/09/14. Esse evento tem um sabor especial para mim (não, não tem nada a ver com comida – risos), ocorre que foi a minha estreia em corridas, lá no longínquo ano de 2001, quando fiz os meus primeiros cinco quilômetros! Como o tempo passa rápido! Pasmem, já estou pedindo passagem para a terceira década de existência! Mudando de pato pra ganso, se bem que dá na mesma, pois ambos jogam no São Paulo atualmente (risos), ocorre que lá estava eu inscrito para mais essa edição da prova. Cabe ressaltar que essa inscrição veio “no vasco” (termo vulgar para algo gratuito), agradeço a minha amiga Creosméria Esquirititéria (por questões contratuais, citei um nome fictício – risos).

Maratona Pão de Açúcar de Revezamento
Uma festa debaixo de chuva (fonte: galeria de fotos do evento)
Para quem não sabe, a Maratona PAC de Revezamento possui três formas de participar: em octetos (cor amarela), quartetos (cor verde) ou duplas (azul), além de uma quarta opção, a tradicionalíssima “pipoca”, mas isso é outra história. Fui inscrito num quarteto, mas se me perguntarem o nome dos integrantes, ainda hoje custarei a saber (risos). Brincadeirinha, além deste que vos escreve, teve o Marcelo, a Mônica e o outro que deveria ser o Paulo, mas, por força maior, acabou sendo substituído na véspera (ou antevéspera, sei lá!). Esse integrante desconhecido darei o nome de “unknown” (bem apropriado, não?!). Mais uma vez o kit veio com as trocentas (neologismo medíocre) propagandas, além de um patê de atum, número de peito, camiseta, uma cartela de adoçantes e um guia completo para não fazer “bobagem” no dia da prova (por exemplo: errar posto de troca, não saber onde estacionar, etc.).

Kit pré-prova
Chuva, chuva e chuva...foi assim que o domingo amanheceu. Pela primeira vez, foi vantajoso não fazer a largada, ao contrário, fui destinado a fechar o quarteto. Para tanto, ao invés de madrugar no local, ganhei mais boas horas de sono. Cheguei a concentração do evento por volta das 09h00 (isso que a largada ocorrera duas horas antes). Basta chover um pouquinho para a área verde trafegável a pé tornar-se um lamaçal. Para dar suporte aos mais de 36 mil participantes (além dos acompanhantes), uma mega estrutura foi montada, para dar vazão a todo aquele povo. Havia distribuição de água, isotônico e açaí (por ser um dos últimos a correr, acabei ficando sem). O guarda-volumes merece os meus elogios, estava muito bem organizado, sem filas, sem confusão, funcionou direitinho.

Esse de amarelo venceu... (fonte: galeria de fotos do evento)
Horas depois, sou flagrado no tapete de chegada (fonte: galeria de fotos do evento)
Fui para o posto de troca antes das 10h00, levei um “chá” de cadeira da Mônica (risos), que só foi aparecer umas 10h35. Peguei a pulseira do revezamento e segui em disparada para o ato final. Não tive problemas de engarrafamento humano no percurso, que por sinal estava muito bem sinalizado, cada um no seu “quadrado”, correndo direitinho, sem trambiques. A chuva havia dado uma trégua, apenas uma leve garoa pairava sob as avenidas Pedro Alvares Cabral e Rubem Berta (principais vias da maratona). Já estou na reta final do relato e acabei não falando que a maratona ocorreu na região do Parque do Ibirapuera (que coisa, não? risos). Havia dois modelos de camiseta, uma na cor verde limão, para os homens e outra na cor lima-limão para as mulheres (o que me desagradou, penso que cada modalidade de distância devia seguir uma cor diferente, mas quem sou eu para reclamar, nem a inscrição eu paguei – risos).
Olha o pórtico (posto 1) de cronometragem que eu havia falado (fonte: galeria de fotos do evento)
Com as medalhas da equipe
Terminei os 9.800 metros (o último atleta do revezamento corre menos) com o tempo de 44:00 minutos, mas no site aparecerá 48:40, isso porquê descobri que a minha antecessora levou 04:40 minutos do posto de troca 1 do revezamento até o posto 9, onde eu estava ansiosamente aguardando. Como seu sei isso? Simples, no ponto 1 tem um pórtico com tapete de cronometragem, logo, esses quase cinco minutos entraram na “minha conta” (essa foi para você Edna Miranda!!! – risos). Mas isso não foi o clímax do revezamento, fui descobrir depois que a equipe inteira correu com outros nomes! Verdade, eu por exemplo, corri com o pseudônimo de “Silvia”, tem coisa pior? TEM!!! O nome da equipe: FULECO DEPRIMIDO...depois dessa é sentar e chorar!!! (falei em sentido figurado, é claro, pois estou rachando de rir). Mas a equipe atingiu a meta de correr antes do horário de corte (5 horas), fechamos com o tempo de 04h19 minutos.

Mais uma para a coleção
Chega de falar de revezamento, no próximo relato contarei os detalhes da corrida fora do mapa, mais conhecida como OFF MAP! Não percam!!! Como diz o organizador, uma corrida “insólita” ...

2 comentários:

  1. Sounds like you had fun! Brasil is such a great country! Miss it!

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  2. Grande Daniel,

    Parabéns pela prova em revezamento. Nunca fiz, espero um dia fazer.

    O texto esta bem cômico, rs.

    Abraços e bons treinos.

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