Olá corredores, contarei em
detalhes a minha participação na inédita Meia de Sampa, que aconteceu no dia 15
de julho de 2012. A inscrição, feita pela internet, começou custando R$ 74,90 e
foi subindo até o valor de R$ 94,90 (valor que eu paguei). Não tenho o que
reclamar, pois a prova teve ampla divulgação desde o início do ano, sendo mais
uma opção de “Meia Maratona” na cidade de São Paulo. A retirada do kit ocorreu
no Salão do Esporte “Brazil Sports Show”,
que aconteceu no prédio da Bienal do Ibirapuera. Todos os inscritos na prova
tiveram direito a um ingresso como cortesia para visitar a feira (economia de
R$ 20,00). Dessa forma, imprimi o comprovante de inscrição, que recebi via
email, e segui para o Pavilhão da Bienal, no sábado, véspera da prova.
A retirada do kit foi
tranquila e sem filas, em poucos minutos estava com a bela sacola de treino,
onde continha os seguintes itens: uma camiseta manga longa de poliamida, um
gorro, número de peito, uma revista O2, dois sachês de gel GU ENERGY, além de informativos dos parceiros e patrocinadores. Em
comparação com a edição 2011, achei a Brazil
Sports Show muito limitada ou “esvaziada”, lembro que no ano passado havia
muito mais expositores, inclusive um andar dedicado exclusivamente às corridas
de ruas do Brasil e do mundo. Neste ano, os estandes pareciam sem empolgação,
havia muitos espaços vazios, o que certamente deixou o evento um pouco “sem
graça”. De qualquer forma, o fato de não ter pago para entrar me tirou
qualquer tipo de peso na consciência (risos).
Acordei muito cedo no
domingo, visto que a largada estava programada para ocorrer as 07h00, portanto,
eram 04h30min quando o relógio me despertou. Fui recompensado por ter sido um
dos primeiros a chegar ao Jockey Clube, pois haveria a necessidade de retirar o
chip de cronometragem (até hoje me pergunto se não seria mais fácil entregá-lo
no ato da retirada do kit). Estava muito frio naquela manhã, opinião quase
unânime entre as pessoas que ali estavam. Guardei as minhas coisas no
guarda-volumes e segui para o Estacionamento dos Eucaliptos (Jockey Clube),
onde ocorreu a largada. Ajustei o som do meu MP4 (logo farei um post especial sobre as músicas que
escuto quando estou correndo) e fiquei praticamente no “fundão”, pois não tinha
pressa alguma.
O início da prova ocorreu
exatamente no horário previsto, a saída foi em direção à avenida Lineu de Paula
Machado, passando pelas avenidas Valdemar Ferreira e Afrânio Peixoto até a entrada
da Cidade Universitária, estava no quarto quilômetro de prova quando segui pela
rua Alvarenga em direção a Ponte Cidade Universitária, instante em que
considero o trecho mais bacana da prova: a passagem pela Praça Panamericana no
sentido Parque Villa-Lobos, por ser arborizado e silencioso. O retorno foi pelo
outro lado da via, até a Avenida Pedroso de Moraes, próximo ao Largo da Batata,
quando fiz o retorno pelo mesmo caminho da ida (ponte Cidade Universitária).
Dali para frente, o caminho foi praticamente o mesmo da ida, pelas ruas e
avenidas da zona oeste da cidade. Só
para registrar: lembro que próximo ao Parque Villa-Lobos encontrei a minha
amiga Ana Tikhomiroff, corredora assídua de provas de 21K.
Final da prova |
Vale lembrar que
paralelamente à meia maratona, havia também outras duas provas: de 5,5Km e de
10Km, portanto, um razoável aumento no número de participantes. Gostei dos postos
de hidratação, com a água sendo distribuída em copos fechados. Após o Km
10 a percurso passou a contar com isotônico. O final da prova ocorreu dentro do
Jockey Clube, onde o percurso seguiu contornando praticamente por toda a
delimitação do terreno, cujo solo era de terra batida, passando por um pequeno
trecho de muita poeira e, assim, completei, defronte as arquibancadas do complexo, mais uma meia maratona. O meu tempo líquido foi de 1h49min53seg,
razoável para o que eu considerei como “treino de luxo” (risos), apesar de que
eu aumentei a intensidade nos seis quilômetros finais (fato que não estava no “script” inicial).
Ao final, recebi uma medalha
razoável, pois de tudo o que considerei positivamente até ali, achei que “esqueceram”
do detalhe da medalha. Simples demais em comparação a toda aquela mega
estrutura montada para o evento. Uma sugestão: poderia ser uma medalha em cores
“vivas” mantendo o mesmo formato, por exemplo: cores no semáforo ou destaque
para o nome da prova, enfim, acabamento que os organizadores do Mountain Do fazem muito bem. Recebi uma
garrafa de isotônico, além de frutas (maçã e banana) dispostas em grandes
mesas. Fui prontamente atendido no guarda-volumes, coisa rara nas provas hoje em
dia, e resolvi encarar a fila para foto gratuita. Tais fotos foram cortesia da
marca de relógios TIMEX, que apoiou o evento, para ganhar o benefício informei o meu número de peito e email, com a promessa de que receberia a foto posteriormente. Ainda na
arena do evento, além da premiação que ocorria no palco principal, observei
outra fila, a da massagem. Não pensei duas vezes e fiz uso desse serviço, que
tem crescido nos últimos tempos. Fiquei atento também ao sorteio de relógios
TIMEX, que ocorria entre uma premiação e outra.
Para encerrar o assunto foto,
sem contar os inúmeros fotógrafos espalhados pelo percurso, havia também um
espaço para fotos instantâneas, promovidas pela NEXTEL, patrocinadora do
evento, cuja fotografia era entregue minutos depois impressa dentro de uma
espécie de porta-retratos. Certamente foi um atrativo inovador e que merece
muitos elogios. Antes de deixar o local, encontrei a Sueli Silva, conhecida de
outras provas, que marcou presença no evento.
Fui um dos últimos a deixar o Jockey Clube, por volta das 11h00, com a certeza
de ter participado de um evento em que praticamente tudo funcionou dentro da
proposta dos organizadores. Acredito que a maioria dos corredores aprovou a
organização, que contou também com a celeridade da divulgação dos resultados,
(via SMS instantes depois da prova e na página oficial horas mais tarde), além
da divulgação das fotos. Só não entendi porque a TIMEX coletou o meu email, se
a foto não foi enviada para ele (eu precisei procurar no site).
Para aqueles que não
participaram dessa meia maratona, fica a dica para se inscreverem em 2013, pois
certamente tem tudo para ser uma prova definitiva no calendário paulistano. A
primeira edição foi um sucesso, precisando apenas de alguns ajustes (questão da
arte da medalha, por exemplo). Como defini no título, um evento que atingiu o “padrão
em excelência”, mas que, como diz aquela famosa frase “difícil não é chegar ao
topo, mas sim manter-se nele”, a Meia de Sampa nasceu num “berço de ouro”, com
status de evento “top” e que, de agora em diante, terá a missão de atender com
a qualidade que todos esperam (e merecem).
No meu próximo relato, contarei
em detalhes tudo sobre a VII etapa da Copa Paulista de Corridas de Montanha,
que aconteceu na pequena cidade de Paraibuna, no dia 29/07/12. Se você gosta de
aventura, então aguarde mais esse relato! Para aqueles que possuem twitter, podem me acompanhar pelo
@danielrunning
Os corredores e nao corredores que te acompanham (eu), aguardamos sempre pelas suas aventuras pelo mundo das corridas, e parabens por + 1!!! Medalaha lindona, vc tah exigente hein, mas td bem, pa de medalha vc entende muiiito! Agora aguardando a montanha!!! Bjsss
ResponderExcluirOi Daniel,
ResponderExcluirParabéns pelo relato e pela prova! Também gostei muito do evento em todos os aspectos e acredito que veio para ficar no calendário de provas.
Um grande abraço e bons treinos!