domingo, 19 de agosto de 2012

Meia de Sampa – “Padrão em excelência”

Olá corredores, contarei em detalhes a minha participação na inédita Meia de Sampa, que aconteceu no dia 15 de julho de 2012. A inscrição, feita pela internet, começou custando R$ 74,90 e foi subindo até o valor de R$ 94,90 (valor que eu paguei). Não tenho o que reclamar, pois a prova teve ampla divulgação desde o início do ano, sendo mais uma opção de “Meia Maratona” na cidade de São Paulo. A retirada do kit ocorreu no Salão do Esporte “Brazil Sports Show”, que aconteceu no prédio da Bienal do Ibirapuera. Todos os inscritos na prova tiveram direito a um ingresso como cortesia para visitar a feira (economia de R$ 20,00). Dessa forma, imprimi o comprovante de inscrição, que recebi via email, e segui para o Pavilhão da Bienal, no sábado, véspera da prova.
Brazil Sports Show
A retirada do kit foi tranquila e sem filas, em poucos minutos estava com a bela sacola de treino, onde continha os seguintes itens: uma camiseta manga longa de poliamida, um gorro, número de peito, uma revista O2, dois sachês de gel GU ENERGY, além de informativos dos parceiros e patrocinadores. Em comparação com a edição 2011, achei a Brazil Sports Show muito limitada ou “esvaziada”, lembro que no ano passado havia muito mais expositores, inclusive um andar dedicado exclusivamente às corridas de ruas do Brasil e do mundo. Neste ano, os estandes pareciam sem empolgação, havia muitos espaços vazios, o que certamente deixou o evento um pouco “sem graça”. De qualquer forma, o fato de não ter pago para entrar me tirou qualquer tipo de peso na consciência (risos).
Kit de participação
Acordei muito cedo no domingo, visto que a largada estava programada para ocorrer as 07h00, portanto, eram 04h30min quando o relógio me despertou. Fui recompensado por ter sido um dos primeiros a chegar ao Jockey Clube, pois haveria a necessidade de retirar o chip de cronometragem (até hoje me pergunto se não seria mais fácil entregá-lo no ato da retirada do kit). Estava muito frio naquela manhã, opinião quase unânime entre as pessoas que ali estavam. Guardei as minhas coisas no guarda-volumes e segui para o Estacionamento dos Eucaliptos (Jockey Clube), onde ocorreu a largada. Ajustei o som do meu MP4 (logo farei um post especial sobre as músicas que escuto quando estou correndo) e fiquei praticamente no “fundão”, pois não tinha pressa alguma.

Espaço para massagem (gratuita)
O início da prova ocorreu exatamente no horário previsto, a saída foi em direção à avenida Lineu de Paula Machado, passando pelas avenidas Valdemar Ferreira e Afrânio Peixoto até a entrada da Cidade Universitária, estava no quarto quilômetro de prova quando segui pela rua Alvarenga em direção a Ponte Cidade Universitária, instante em que considero o trecho mais bacana da prova: a passagem pela Praça Panamericana no sentido Parque Villa-Lobos, por ser arborizado e silencioso. O retorno foi pelo outro lado da via, até a Avenida Pedroso de Moraes, próximo ao Largo da Batata, quando fiz o retorno pelo mesmo caminho da ida (ponte Cidade Universitária). Dali para frente, o caminho foi praticamente o mesmo da ida, pelas ruas e avenidas da zona oeste da cidade.  Só para registrar: lembro que próximo ao Parque Villa-Lobos encontrei a minha amiga Ana Tikhomiroff, corredora assídua de provas de 21K.
Final da prova
Vale lembrar que paralelamente à meia maratona, havia também outras duas provas: de 5,5Km e de 10Km, portanto, um razoável aumento no número de participantes. Gostei dos postos de hidratação, com a água sendo distribuída em copos fechados. Após o Km 10 a percurso passou a contar com isotônico. O final da prova ocorreu dentro do Jockey Clube, onde o percurso seguiu contornando praticamente por toda a delimitação do terreno, cujo solo era de terra batida, passando por um pequeno trecho de muita poeira e, assim, completei, defronte as arquibancadas do complexo, mais uma meia maratona. O meu tempo líquido foi de 1h49min53seg, razoável para o que eu considerei como “treino de luxo” (risos), apesar de que eu aumentei a intensidade nos seis quilômetros finais (fato que não estava no “script” inicial).
Medalha
Ao final, recebi uma medalha razoável, pois de tudo o que considerei positivamente até ali, achei que “esqueceram” do detalhe da medalha. Simples demais em comparação a toda aquela mega estrutura montada para o evento. Uma sugestão: poderia ser uma medalha em cores “vivas” mantendo o mesmo formato, por exemplo: cores no semáforo ou destaque para o nome da prova, enfim, acabamento que os organizadores do Mountain Do fazem muito bem. Recebi uma garrafa de isotônico, além de frutas (maçã e banana) dispostas em grandes mesas. Fui prontamente atendido no guarda-volumes, coisa rara nas provas hoje em dia, e resolvi encarar a fila para foto gratuita. Tais fotos foram cortesia da marca de relógios TIMEX, que apoiou o evento, para ganhar o benefício informei o meu número de peito e email, com a promessa de que receberia a foto posteriormente. Ainda na arena do evento, além da premiação que ocorria no palco principal, observei outra fila, a da massagem. Não pensei duas vezes e fiz uso desse serviço, que tem crescido nos últimos tempos. Fiquei atento também ao sorteio de relógios TIMEX, que ocorria entre uma premiação e outra.
Foto oficial da TIMEX
Para encerrar o assunto foto, sem contar os inúmeros fotógrafos espalhados pelo percurso, havia também um espaço para fotos instantâneas, promovidas pela NEXTEL, patrocinadora do evento, cuja fotografia era entregue minutos depois impressa dentro de uma espécie de porta-retratos. Certamente foi um atrativo inovador e que merece muitos elogios. Antes de deixar o local, encontrei a Sueli Silva, conhecida de outras provas, que marcou presença no evento. Fui um dos últimos a deixar o Jockey Clube, por volta das 11h00, com a certeza de ter participado de um evento em que praticamente tudo funcionou dentro da proposta dos organizadores. Acredito que a maioria dos corredores aprovou a organização, que contou também com a celeridade da divulgação dos resultados, (via SMS instantes depois da prova e na página oficial horas mais tarde), além da divulgação das fotos. Só não entendi porque a TIMEX coletou o meu email, se a foto não foi enviada para ele (eu precisei procurar no site).
Pós-prova
Premiação (palco principal)
Para aqueles que não participaram dessa meia maratona, fica a dica para se inscreverem em 2013, pois certamente tem tudo para ser uma prova definitiva no calendário paulistano. A primeira edição foi um sucesso, precisando apenas de alguns ajustes (questão da arte da medalha, por exemplo). Como defini no título, um evento que atingiu o “padrão em excelência”, mas que, como diz aquela famosa frase “difícil não é chegar ao topo, mas sim manter-se nele”, a Meia de Sampa nasceu num “berço de ouro”, com status de evento “top” e que, de agora em diante, terá a missão de atender com a qualidade que todos esperam (e merecem).
Pós-prova
No meu próximo relato, contarei em detalhes tudo sobre a VII etapa da Copa Paulista de Corridas de Montanha, que aconteceu na pequena cidade de Paraibuna, no dia 29/07/12. Se você gosta de aventura, então aguarde mais esse relato! Para aqueles que possuem twitter, podem me acompanhar pelo @danielrunning

2 comentários:

  1. Os corredores e nao corredores que te acompanham (eu), aguardamos sempre pelas suas aventuras pelo mundo das corridas, e parabens por + 1!!! Medalaha lindona, vc tah exigente hein, mas td bem, pa de medalha vc entende muiiito! Agora aguardando a montanha!!! Bjsss

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  2. Oi Daniel,

    Parabéns pelo relato e pela prova! Também gostei muito do evento em todos os aspectos e acredito que veio para ficar no calendário de provas.

    Um grande abraço e bons treinos!

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