[EU FUI] A minha estreia em Salvador

Olá amigos, pela terceira vez consecutiva venho escrever sobre uma meia maratona, isso mesmo, depois de ter corrido na Meia Maratona Ecológica e na Meia de Sampa, agora é a vez de contar sobre a minha participação na 3ª Meia Maratona Caixa da Bahia, marcada para o dia 21/07/13. Fiquei sabendo sobre essa prova em abril, quando o locutor da Meia Maratona de Porto Alegre fez o anúncio durante a realização daquele evento, convidando todos a participar. Por conta do bom trabalho realizado pela Latin Sports em solo gaúcho, fiquei interessado na chance de correr na Bahia. Seria uma boa oportunidade de conhecer Salvador e deixar a minha “marca” no asfalto baiano (risos). O preço razoável da inscrição também ajudou: R$ 80,00 (oitenta reais).

Comprei as passagens aéreas com diferentes operadoras, sendo a ida pela empresa Azul e o regresso a São Paulo pela TAM, isso porque eu tinha milhas acumuladas nessa última e praticamente viajei sem custos. Segui a dica da organização, que indiciou o Hotel Matiz Salvador, e assim efetuei a minha reserva. Mais tarde descobri que se tratava de um hotel empresarial e que a seleção italiana de futebol havia se hospedado lá na ocasião da Copa das Confederações de Futebol (quando o Brasil venceu por 4x2). A viagem durou quase duas horas, fui recepcionado pela minha amiga corredora Denise Borges (acompanhada de sua mãe), que gentilmente me levaram para buscar o kit e depois me deixaram no hotel.

O hotel estava praticamente deserto, visto que as locações ocorrem mais durante a semana, ou seja, um ambiente do jeito que eu gosto, com conforto e sem barulho, mostrando que seria um final de semana bem agradável. Passava das 16h00 e eu ainda não havia almoçado, então retornei ao Salvador Shopping (local da retirada do kit), que ficava próximo ao hotel. A minha “indisciplina” me fez comer um lanche enorme no Burger King (risos), saciando a fome naquele momento. Retornei ao hotel para descansar, afinal, uma meia maratona me esperava no dia seguinte. Com a consciência “pesada” por não ter me alimentado adequadamente, resolvi jantar no restaurante do hotel, nisso o relógio marcava 22h00. Para variar, não havia ninguém no restaurante, fiz a minha última refeição de maneira bem tranquila.

O domingo amanheceu com a temperatura elevada, ainda de madrugada o calor dava mostras de que estaria bastante presente naquele dia. Segui a pé até o local da prova, o Jardim dos Namorados, uma caminhada de aproximadamente vinte e cinco minutos. Chegando lá a galera estava toda animada, encontrei a minha amiga Denise pouco antes de encarar uma demorada fila no guarda-volumes. Pelas fotos vocês perceberão que não corri com a camiseta oficial do evento, optei pela camiseta do “Correndo a Mil”, presente da minha amiga Luciane Mildenberger, cuja utilização eu havia dito que faria numa ocasião especial. A largada estava prevista para as 07h10min, apesar disso, pasmem, estava muito quente, eu já havia ingerido quase duas garrafas de Gatorade.

Jantar na véspera

Fazia tempo que não corria numa temperatura daquelas, acho que a última vez havia sido na Maratona do Deserto do Atacama, mas isso não seria motivo suficiente para me incomodar. Fisicamente eu estava bem, mesmo tendo corrido a Meia de Sampa no domingo anterior, o ritmo nos treinos ajudava a manter o bom condicionamento. Sem atrasos, a prova começou e o cenário não poderia ser melhor: totalmente beira-mar, passando por praias muito bonitas, um público itinerante por boa parte do percurso, tudo isso sob a égide de um sol cada vez mais jacente. Havia também uma prova de 10 e 5Km, respectivamente, abrangendo mais participantes. A distribuição de água tinha por obrigação ser eficiente, o calor não permitia erros e a organização não decepcionou.

Com a minha amiga Denise

O percurso, praticamente todo pela Avenida Otávio Mangabeira, seguiu-se até o quilômetro doze, tendo o seu retorno pelo mesmo caminho (ida e volta separada por cones). As pernas ficaram pesadas mais para o final, fato atribuído à temperatura, perceptível também em outros corredores. Procurei não pensar muito no cansaço, estava mesmo disposto a “saborear” aquele ótimo percurso, ao clima festivo das pessoas e também pela minha visita inédita à Salvador. Finalizei com o tempo de 1h51min, em condições climáticas mais amenas, eu teria feito bem abaixo disso, portanto, estava muito contente por ter completado naquele tempo. Recebi uma medalha muito bonita, cuja foto segue com o presente relato, o problema do guarda-volumes não havia se repetido, e ainda retornei ao hotel a tempo de tomar o café da manhã.

Estava satisfeito por ter completado a trina: Meia Maratona Ecológica (23/06), Meia de Sampa (14/07) e agora a Meia Maratona Caixa da Bahia (21/07), só tinha motivos para comemorar, havia mantido o mesmo rendimento em ambas, livre de dores musculares prolongadas e com o corpo cada vez mais resistente. Dessas, só tinha planejado mesmo a viagem à Bahia, as outras surgiram por acaso em minha agenda. Apesar de ter sido um final de semana ao estilo “bate-volta”, adorei ter conhecido Salvador e espero retornar em breve, a fim de aproveitar melhor o turismo do Estado e conhecer a gastronomia baiana.

Para finalizar, deixo algumas dicas: procure adquirir a passagem aérea com antecedência, efetue o check-in online, o trajeto do hotel ao aeroporto custou pouco mais de R$ 50,00 (cinquenta reais) e Salvador possui boas opções de hotéis. Quanto ao transporte público, fiz apenas uma vez e achei bem rápido. Espero ter ajudado!

Informações sobre a prova:

www.ibahia.com.br

Até a próxima