[RELATO] Asics Golden Four São Paulo

Olá amigos, tive a oportunidade de participar da segunda meia maratona em menos de vinte dias (antes, havia feito a Meia de Sampa no dia 15/07/12). Prevista para ocorrer no dia 05/08/12, a Asics Golden Four São Paulo 21K contou com uma organização praticamente impecável, sob todos os aspectos, ainda mais por ter sido um evento que dividiu as atenções com a tradicional Meia Maratona de São Bernardo do Campo, que ocorria simultaneamente. A cidade de São Paulo tem recebido ótimas opções de meia-maratona, isso mostra o quanto as pessoas estão cada vez mais preparadas e em condições de percorrer a distância de 21Km. A Asics fez uma campanha maciça para a divulgação do evento, tanto que as inscrições estavam disponíveis com vários meses de antecedência.

Feira esportiva promovida pela ASICS

A retirada do kit aconteceu no Tivoli Hotel, localizado na Alameda Santos, na zona oeste de São Paulo. Vale lembrar que a inscrição custou R$ 100,00 (preço que poderia ter sido inferior caso este que vos escreve não tivesse deixado para a última hora). Na véspera, compareci ao local indicado para retirar o kit e participar da feira esportiva promovida pela Asics, em parceria com o Banco Santander (além de muitos outros patrocinadores que lá estavam). Enfrentei uma pequena fila, nada que ultrapassasse dez minutos, retirei o kit que continha 01 (uma) camiseta manga longa, 01 (uma) viseira, número de peito, chip de cronometragem, além das infindáveis propagandas. Já virou uma praxe eu fazer a fotografia “oficial” do kit e sempre na véspera da prova postar na rede social do Facebook. Mas não se preocupem, também coloco essa foto aqui no blog.

Kit

O espaço oferecido pelo Tivoli Hotel era sofisticado e confortável a todos que marcaram presença. Havia vendas de artigos esportivos em geral (a organização garantiu que tudo ali apresentava descontos), além de serviços exclusivos para clientes Santander. Aos atletas em geral, foi disponibilizado massagem gratuita (dessa vez não participei e olha que não havia filas de espera), e também palestras de atletas e profissionais da área do esporte. Cometi um erro de principiante, havia um lanche energético sendo comercializado por R$ 20,00, notei que praticamente todos estavam comendo, no entanto, julguei o valor caro. Eis que, já na minha casa, vim descobrir que no kit de participação havia um “vale-lanche para uma pessoa”, isso me causou um remorso, pela primeira vez algo “gratuito” passou despercebido – risos.

Loja oficial da ASICS no evento

Mais uma prova de qualidade

A exemplo de outras provas na capital paulistana, a largada estava prevista para as 07h00 (horário ideal), por isso tive que “madrugar” novamente para evitar atrasos. O local escolhido foi o já conhecido Jockey Clube (inclusive palco de concentração da Meia de Sampa semanas antes). Cheguei com bastante antecedência, o que me permitiu fazer os ritos pré-prova com calma. Aos poucos o sol dava o ar da graça e expandia-se de maneira imponente, mesmo cercado por algumas nuvens. Com muita tranquilidade, guardei as minhas coisas no guarda-volumes (fiquei imaginando “para guardar foi fácil, quero ver para retirar”). Depois disso fui para o local da largada, que, diferentemente da Meia de Sampa (que ocorreu no estacionamento dos eucaliptos), teve o ponto de partida na Avenida Lineu de Paula Machado. Tenho muitos elogios a fazer no que tange às condições do asfalto dessa avenida, parecia um tapete.

Palestras com vários profissionais do esporte

A largada aconteceu sem sustos, seguimos em direção à Cidade Universitária, até ali nada de novidade no percurso. Já conformado com o trajeto similar a última meia maratona, fui surpreendido ao ver os atletas seguindo em direção a Raia Olímpica da USP ao invés de seguir para o Parque Villa-Lobos. Cruzamos toda a extensão da raia até encontrarmos pela frente a temida Avenida Escola Politécnica (temida porque é um trecho “pesado” na Maratona de São Paulo, pois boa parte dos atletas alcançam essa avenida quando o sol atinge uma “plenitude” ímpar no dia). O meu rendimento na prova está excepcional, até a metade a musculatura não havia dado sinais de fadiga. Pelo caminho encontrei várias pessoas conhecidas, dentre elas, a Sirlei, a Elisangela, a Adriana, além do “palmeirense”, um senhor cujo nome não me recordo, mas que está em todas as provas (e com o uniforme de corrida do Palmeiras).

Durante a prova

A distribuição de água foi eficaz, os staffs estavam sintonizados com o evento (existe prova em que o fiscal de prova não sabe nem o nome da rua em que está), além de banheiro químico em todos os postos, detalhe muito importante. Gostei também da forma em que a quilometragem foi apresentada: de maneira destacada e visível ao alcance de todos. Outro ponto positivo foram os muitos fotógrafos espalhados pelo percurso, pois é frustrante em algumas provas ter a presença do profissional apenas na região da largada e chegada e, é importante para a autoestima do atleta haver “testemunhas” durante sua trajetória. Após concluir e etapa na Avenida Escola Politécnica, entramos novamente na USP e percorremos todas as “esquinas” (ou braço, como queiram) da raia olímpica, até, finalmente seguirmos em direção a Avenida Lineu de Paula Machado.

Próximo do final

O final da prova foi interessante, pois ao invés de diminuir o ritmo, consegui empreender mais velocidade, permitindo gastar uma “sobra” de energia que até então desconhecia. O final trouxe outra surpresa: não precisamos correr uma volta completa no complexo do Jockey Clube, ao entrar num dos portões de acesso, seguimos por praticamente quinhentos metros até o pórtico de chegada, que estava localizado próximo às arquibancadas cobertas. Finalizei com o tempo de 1h36min53seg (muito comemorado por sinal). A última vez que havia feito tempo similar foi na Meia Maratona de Lisboa (POR), em 2009, quando fiz em 1h35min. De lá para cá, usava as meias maratonas apenas com parte de preparação nos treinos longos, visando provas com distância maior.

Foto oficial após concluir os 21K

Ganhei uma belíssima medalha, com o formato da marca ASICS e na cor dourada (que mostrarei a vocês nesta postagem). Recebi também isotônico, além de frutas, ato costumeiro nas corridas. Havia o serviço de massagem, o qual prontamente me voluntariei, ainda mais porque a fila estava pequena. Fui atendido pela massoterapeuta Cinthya, que, simpatia à parte, foi muito gentil aplicando uma massagem completa (membros inferiores e superiores). A minha maior satisfação (considero superior até sobre o fato de ter corrido 21K) foi quando fui ao guarda-volumes e antes mesmo de indicar o meu número, o staff já vinha com a minha mochila, coisa raríssima e que deve ser registrada. Em 11 (onze) anos participando de corridas, foi a primeira vez que presenciei tamanha agilidade.

Medalha

Após a ter recebido uma ótima massagem

Os resultados foram disponibilizados no site no mesmo dia, horas depois, outro ponto que demonstra a celeridade da organização e a preocupação em atender o cliente (nós, corredores) da melhor maneira possível. Conforme vocês puderam acompanhar no relato acima, não tenho nenhuma crítica a fazer aos organizadores, reservo o espaço para parabeniza-los, esperando que os acertos sejam mantidos e aprimorados nas próximas edições. Fato infelizmente recorrente neste blog, a questão do atraso, peço desculpas pela demora nas postagens, prometo corrigir essas intempestividades o quanto antes e fazer com que os textos fiquem disponíveis no máximo dois dias após o evento.

No próximo relato contarei todos os detalhes da VIII Etapa da Copa Paulista de Corridas de Montanha, que aconteceu no dia 25/08/12 na cidade de Piquete/SP. Além de ter sido outro perrengue, o evento contou com o agravante de ser noturno, o que tornou a prova ainda mais desafiadora. Aqueles que quiserem me acompanhar no Facebook, podem me adicionar pelo e-mail: fanaticospormaratonas@gmail.com. Para aqueles que utilizam o twitter, podem me seguir pelo @danielrunning.

Bons treinos e nos vemos no asfalto (ou nos barrancos!).