domingo, 2 de maio de 2010

[RELATO] Maratona de Paris 2010


Viagem e 34ª Maratona de Paris


por Daniel Gonçalves

07 e 08/04/10 (quarta e quinta-feira respectivamente)

Tive a oportunidade de participar da 34ª Maratona de Paris, confirmada para o dia 11 de abril. Vamos pelo começo. Embarquei no dia 07 de abril às 23h00min no Aeroporto de Guarulhos (GRU) com destino ao Aeroporto Charles de Gaulle (CDG). Posso dizer que não fiquei entediado, pois dormi por quase 8 horas, sendo que o restante do voo assisti filmes e escutei músicas. Ainda conheci dois brasileiros, sendo uma que iria para a Holanda e outro que também estava indo para a maratona. Num total de 12 horas, quando desembarquei em Paris, já era final de tarde, por volta das 16h30min. Lembrando que o fuso horário de lá são 4 horas à frente, porém, devemos contabilizar mais uma hora, visto que os franceses estão concorrendo ao horário de verão. A minha preocupação era por conta do idioma, já que até o presente momento não tenho habilidades com o inglês, muito menos conhecimento do francês. E estando sozinho, tudo caminhava para uma direção mais complicada. Para minha agradável surpresa, vim a descobrir que a locomoção em Paris é muito simples, tendo em vista a gama de opções por intermédio do metrô e trem. Até mesmo para adquirir o bilhete foi simples: em todas as estações existem máquinas, onde há opções em 4 (quatro) idiomas (francês, inglês, espanhol e italiano). A minha inscrição foi uma das últimas a ser obtida, tanto que a TAM Viagens (operadora pela qual viajei) adquiriu junto com uma operadora italiana. Até então, eu não via problemas, independente de onde viera a inscrição, o importante era o fato de estar inscrito. Só fui perceber alguma diferença quando cheguei ao hotel, pois eu era o único brasileiro em meio a um numeroso grupo de italianos. Mas isso não alterou em nada os meus planos, tanto que ao chegar no hotel, mesmo com um pouco de dificuldades na comunicação, a recepcionista conseguiu me ensinar o caminho para chegar à Torre Eiffel. Quando cheguei lá, foi um susto! É uma construção enorme, onipresente, que ostenta grandeza e emociona qualquer um à primeira vista. Quanto mais me aproximava, maior ela se erguia sob os meus olhos, impressionante. Apesar de ser final de tarde, havia milhares de turistas apreciando aquela paisagem. Peguei uma fila imensa para o guichê a fim de comprar o bilhete de acesso à torre. Quando finalmente subi, já era noite, no entanto, a cidade de Paris vista do alto faz jus ao rótulo de cidade-luz. Fiquei por pelo menos duas horas apreciando aquela paisagem noturna, porém ventava muito, a cada hora transcorrida, o frio aumentava consideravelmente. Retornei ao hotel, desfiz as malas, deixei as coisas (mochila, guia da cidade, boné, touca etc) prontas para o dia seguinte. Fechar os olhos e acordar no dia seguinte sabendo que eu realmente estava em Paris era prazeroso demais para ser verdade.

Torre Eiffel

09/04/10 (sexta-feira)

Despertei por volta das 08h00 da manhã. O dia estava ótimo. Fui tomar o meu café, e casualmente comecei a conversar com o Octavio, um paraguaio que há 3 anos reside na Itália. Naquela sexta-feira, a minha intenção era conhecer o Palácio de Versalhes, bem como o jardim. Apesar das coordenadas recebidas pela recepção do hotel, eu tinha em mente que seria um pouco confuso chegar até o palácio, visto que seria necessário fazer duas trocas de metro e pegar um trem até a última estação. Colocado dessa forma é simples, mas naquele momento, me pareceu um pouco trabalhoso, então, acabei indo em companhia do Octavio, que me pareceu ser uma pessoa tranqüila. Quando descemos na última estação fomos pedir informação a uma senhora, eis que para nossa surpresa, apesar de ser francesa, falava muito bem o português, rapidamente nos contou que havia morado por um período no Brasil. O Palácio de Versalhes, como qualquer outra atração em Paris estava abalroado de pessoas, pegamos fila para comprar o bilhete e para entrar. Até aquele momento tudo estava devidamente registrado em fotos. O Jardim de Versalhes é magnífico, além de ser enorme, em toda a sua extensão a grama estava aparada, mostrando o zelo para com aquele lugar. Nessas idas e vindas no Jardim de Versalhes já eram 14h00, então resolvemos ir na Expo retirar os kits. A Expo Marathon, um evento gratuito, ou seja, não era necessário participar da maratona para ter acesso, ocorreu num grande centro de convenções e eventos. Rapidamente retirei o meu número de peito, estranhei que não entregaram a camiseta, ao contrário dos anos anteriores, em que a camiseta era retirada naquele momento, uma alteração no regulamento fez com que somente ao final da maratona, portanto, agora eram dois objetivos: somente terminando a maratona seria possível obter a medalha e a camiseta. A feira, promovida pela organização da maratona, tem como espinha dorsal a ASICS, principal patrocinadora, tanto que ocupava o maior espaço. A ASICS era como um divisor, de um lado ficava apenas lojas dos mais variados tipos de produtos esportivos, e do outro lado somente expositores das principais maratonas internacionais. Passei horas naquela feira, principalmente na ala das maratonas, todas muito informativas, com revistas, folders e até DVDs gratuitos. Outra novidade, ao preço de 3 euros, havia venda de almoço, no caso, de macarronada, não perdi tempo e almocei ali mesmo, o macarrão vinha naquelas caixinhas do tamanho de Yakisoba. Não era apenas eu, praticamente todos que estava ali fizeram sua refeição. Mesmo com a velha dificuldade do idioma, obtive ótimas informações de vários eventos e ainda consegui comprar um manguito e uma viseira da SALOMON (loja que existe em vários países europeus, na nossa vizinha Argentina, mas que não existe aqui no Brasil). Percebi com essa Expo que os nossos eventos esportivos ainda carecem de muitos recursos para estar em pé de igualdade com os europeus. Nessas andanças pela EXPO acabei me separando do Octavio, imagino que deva ter me procurado e não me encontrou. Ao sair da EXPO ainda caminhei pelos arredores e registrei boas fotografias. Retornei ao hotel, ah esqueci de dizer, a estação de metro “Point Neuilly” fica a 50 metros do hotel em que eu me encontrava hospedado. Já eram próximo das 21h00 quando retornei ao hotel, estava cansado, de forma que resolvi dormir para acordar com disposição para o sábado.

Palácio e Jardim de Versalhes

Local de retirada dos kits

10/04/10 (sábado)

O sábado era para ser um dia dedicado ao descanso, pois no dia seguinte a Maratona e seus 42Km me aguardavam. Foi tudo ao contrário, acordei por volta das 07h00, tomei café rapidamente e já fui à campo. Comecei pelo belo e famoso Jardim de Luxemburgo. Lá pude observar dezenas de pessoas correndo e caminhando, num clima muito agradável. Em seguida fui até o Pantheón, uma construção de origem romana, muito bem replicada na cidade parisiense. Ainda no período da manhã, fui até a famosa Catedral de Notre-Dame, onde pude constatar pessoalmente a magnificência daquela construção, tanto externa, quanto internamente. A procura por aquele local era imensa, turistas aos montes, uma fila gigantesca para a entrada, que era gratuita, exceto em algumas alas, onde era cobrado uma pequena taxa. A melhor descrição dessa Catedral não é por palavras, mas sim por imagens, que eu mostrarei a todos nesta página. Continuando, o meu grande objetivo daquele dia era conhecer o Museu do Louvre, um dos mais famosos do mundo. Então o período da tarde foi concentrado somente no museu. Meus amigos haviam me antecipado com informações dizendo que o Louvre era enorme, só pude constatar isso quando comecei a explorá-lo e digo: O MUSEU DO LOUVRE É ENORME, uma tarde, um dia, não são suficientes para conhecê-lo por completo. De forma que “compactei” esse passeio, passando pelas centenas de alas e registrando tudo em fotos, para tentar ganhar tempo e conseguir, no mínimo, entrar em todas as alas. Para quem gosta de arte, história, arquitetura, conhecimento sobre as mais variadas culturas, não deixem de conhecer o Museu do Louvre, pois é uma verdadeira viagem ao passado mais remoto. Fisicamente eu estava cansado, pois foi uma verdadeira “maratona” dentro daquele lugar. Já eram quase 18h00 quando sai daquela “máquina do tempo”, e por incrível que pareça, somente naquele momento tinha dado conta de que não havia almoçado. Não pensei duas vezes, retornei a Expo da Maratona e almocei por lá, e pelo visto, não fora somente a minha idéia em almoçar lá, mas sim boa parte daqueles que fariam a maratona. Cheguei ao hotel e fui preparar minhas coisas para o dia seguinte, ainda assisti pela TV a partida de futebol entre Real Madrid x Barcelona, narração em francês, ou seja, só entendi quando o narrador proferiu “GOOOLLL”, mesmo assim numa maneira um tanto pitoresca de retratar esse momento.

Museu e Jardim de Luxemburgo

Museu do Louvre

11/04/10 (Domingo)

Acordei por volta das 06h00, tomei rapidamente meu café e fui para a entrada do hotel, onde o guia do grupo italiano (que era o meu também) combinou com a galera de todos partirem para o local da maratona. O dia estava ótimo, ventava muito, mas só era sentido para quem ficava parado. Pegamos o metro e em poucos minutos já estávamos em frente ao Arco do Triunfo, na “Avenue Des Champs Élysées”, local da largada. Nem parecia que haviam 40 mil pessoas naquele lugar, tamanha era a organização, tanto que não peguei fila nem no guarda-volumes. Pontualmente às 08h45, levei uns 12 minutos para largar, mas nem estava preocupado com isso, só o fato de estar ali, a sensação é indescritível. Os postos de hidratação eram muito bem abastecidos. No último mês de março, praticamente eu não havia feito um treino sequer, por conta de dores nas costas e estava mais preocupado em me recuperar para poder estar ali sem dores. De forma que fui num ritmo muito tranqüilo, da forma como eu larguei, média de 6 pra 1, fui até o final. O clima ajudou e muito, havia muitas pessoas durante o percurso animando os corredores, tinha também bandas a cada 6 ou 7Km, todas com características peculiares. Sem contar que passamos por ruas famosas, museus, parques, fizemos um tour dentro da maratona. Próximo do Km30 os postos de hidratação passaram a oferecer também frutas e torrões de açúcar. Num determinado momento, passamos a percorrer uma via longa em que à nossa esquerda podíamos ver a Torre Eiffel e toda a sua onipotência, uma imagem memorável. Sem contar que o percurso margeia o Rio Sena, outro ponto de destaque na prova. Eu, que estava correndo com gel na cintura, peguei alguns cubículos de açúcar para uma precaução, o que acabou me ajudando e muito lá na frente. No ritmo que eu estava, caminhava-se, ou melhor, corria para terminar antes das 04h00, o que para mim estava perfeito, eis que, quando me aproximei do Km36, não estava com sede, mas por teimosia por ser um posto de água, e por não ter queimado nenhum posto desde então, resolvi pegar a bebida que estava sendo servida no copo. Eu nem pensei e já engoli por completo pensando que se tratava de isotônico, mas quando me dei conta, era nada menos que VINHO (depois me disseram que era cerveja, mas naquele momento o meu subconsciente recebeu aquilo como vinho). Como diria os mais entusiastas, o meu tanque “secou”, sentia sede, fome, sem energia nenhuma, do nada eu “apaguei”, passei a caminhar, dava pequenos trotes, caminhava e assim fui até o Km40, onde estava o último posto de abastecimento, tomei água e consumi um torrão de açúcar, aquilo foi a minha “ressurreição” na corrida, fiz os 2Km restantes como se nada estivesse acontecido e num ritmo muito melhor do que anteriormente. Terminei a prova “inteiro”, excetuando aqueles momentos que perdurou quase 4Km, e o mais importante, mesmo não tendo treinado durante o mês de março, ainda terminei com o tempo de 04h09, o que acabou sendo o meu melhor tempo em maratonas. A chegada, na própria avenida em que foi a largada, foi triunfal, vários fotógrafos, muitas pessoas assistindo, enfim, uma maratona para jamais ser esquecida, sendo, sem dúvidas a melhor que já fiz até hoje. A maratona em si não é difícil, pelo contrário, é um ótimo terreno para aqueles que pretendem atingir grandes marcas, e como diz um amigo: correr pelas ruas de Paris é um prêmio. Ao final, havia isotônicos e frutas à vontade para os corredores, uma bela medalha e uma camiseta de finisher. Peguei as minhas coisas com a mesma tranqüilidade com que havia deixado horas antes e retornei ao hotel com uma certeza: UM MOMENTO INESQUECÍVEL EM MINHA VIDA QUE JAMAIS ESQUECEREI.

Eu (momentos antes da maratona)

Para os que pensam que ia dormir a tarde toda ou que não faria mais nada naquele dia, enganaram-se. Cheguei ao hotel por volta das 13h50, tomei um banho e fui à campo: minha intenção era conhecer mais lugares. Conheci o famoso Túmulo de Napoleão, bem como o Museu dos Invalidos. Esse museu é uma verdadeira volta a primeira e segunda guerras mundiais, do ponto de vista francês. Lá também pude conhecer os mais variados tipos de armaduras e armas que os franceses usaram ao longo da História. Um curso de História dentro daquele museu. Estava próximo de escurecer, e não ia deixar passar a oportunidade de experimentar o famoso crepe francês. Seguindo o conselho de amigos, fui ao bairro de Montmatre, famoso pelos artistas populares, que desenham a fisionomia das pessoas e também pelos ótimos restaurantes. Dentre várias opções, escolhi um restaurante onde a fachada mais parecia com aquelas do início do século passado, ao entrar havia um pianista tocando para os fregueses e foi lá que experimentei o crepe. Ainda antes, estive numa igreja ali próximo, onde pude garantir mais belas fotos. Retornei ao hotel com a certeza de que o dia estava mais que ganho. Detalhe: nem parecia que eu havia corrido uma maratona naquele dia.

12/04/10 (segunda-feira) O último dia em Paris...

Como de costume, tomei o meu café e saí com destino ao Museu D’Orsay, para minha surpresa, estava fechado (não abre às segundas-feiras). Isso não mudou muito os meus planos, fui conhecer o Jardim das Tulherias, o dia estava ótimo, o que só ajudou a deixar as fotos melhores ainda. Passei pela famosa Praça da Concórdia (Place du Concorde). E fiz uma coisa que toda pessoa sonha: caminhar pela Avenida Des Champs Élysées por completo. Na própria avenida, me dei ao luxo de comer no Mac Donald´s (na realidade não chega a ser luxo, mas sim onde está situado esse Mac Donald´s). Em seguida, fui conhecer o Arco do Triunfo (havia visto no dia da maratona, mas ainda não havia subido até o seu topo). De cima do Arco, é possível ver Paris por completo. Foi uma visita rápida, pois o meu tempo era curto, então, tratei de caminhar até a Torre Eiffel, e aproveitando a rara oportunidade, pude conhecê-la também na luz do dia. Exceto a caminhada pela Champs até o Arco do Triunfo e desse até a Torre Eiffel, eu fazia tudo através do metro. Cheguei ao hotel por volta das 16h00 e para minha surpresa, não consegui entrar em meu quarto, eis que a recepção do hotel me informou que o meu check-out fora às 15h00, logo, pude entrar no quarto apenas para pegar as minhas coisas. O meu translado seria por volta das 20h30 (o meu voo estava marcado para as 23h00) e ainda era 16h30, então, resolvi por conta própria ir até o aeroporto. Fui de trem até o Aeroporto Charles de Gaulle, quando cheguei havia dentro do próprio aeroporto um metro interno, que ligava aos três terminais, de forma que eu não fazia a mínima idéia onde ficava o terminal da TAM. Aleatoriamente, desci no terminal 1, e por intuição ou sorte, acertei. Apesar de ter chegado cedo, fiquei tranqüilo em saber que estava no lugar certo, ainda conheci alguns brasileiros que estavam esperando o mesmo voo e daí, quando foi 22h30 entrei no avião. Desembarquei em Guarulhos às 06h40 da manhã, finalizando, com sucesso essa jornada pelo território parisiense, com a certeza de missão cumprida.

Paris: uma cidade para ficar na memória.

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Se quiserem ver mais fotos, acessem o meu Facebook

Agradecimento especial aos meus amigos que deram dicas sobre Paris: Elizeu Eclair, Rodrigo Sanchez, Fernando Alencar, Helena Albuquerque, Simone, Carla, Fernanda e ao inseparável GUIA DA FOLHA, o qual consultei a todo momento.

6 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Estimado Daniel,
    Primeiramente gostaria de parabenizá-lo pela inciativa e vitória frente a este enorme desafio.
    Seu texto relatando a epopéia a Paris esta fantástico, gostei muito!
    Por gostar de história e ciências sociais, avaliei com atenção seu relato sobre a visita ao Museu do Louvre, meu sonho de consumo.
    Até logo e parabéns!!
    Marcelo Cardozo do PB-CM

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  3. Daniel,

    Lindo relato. Felicidades pelo bela corrida. Eu também sou corredora de longa e media distancia e corro a mais ou menos 5 anos. Este ano vou completar minha decima maratona completa e 15 meias. Ja corri a famosa maratona de Boston em 2007. Para esta maratona todo corredor tem que qualificar para correr o que fiz em 2006 quando completei a maratona no estado de Wisconsin em 3:52.

    Adorei a sua experiencia em Paris; aliás eu estive lá no ano passado e fiquei hospedada em um hotel bem pertinho do Arcos do Triumfo. Visitei todos os lugares que voce conheceu e mais pois de Paris percorri a Riviera Francesa.

    O meu sonho é retornar a Paris para correr a maratona. Bom, eu moro em Chicago, USA e a maratona de Chicago é das melhores do mundo que se reaiza no més de Outubro. Aqui fica o convite para vc vir correr comigo.

    Um abraço,
    Sandra

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  4. Fala Daniel fantástica sua viagem a PARIS e parabéns pela Maratona concluída, a medalha é showww...Cara a cada instante que lia o seu relato e ficava imaginando como é la fora...Sorte sua hein, em viajar e não saber falar o idioma e encontrar o Paraguaio e a mulher francesa que sabia falar Português, se fosse eu ficaria enrolado...rsss...Cara o dia que for correr fora vou aproveitar para comprar muitos tênis nessas feiras...rsss...
    Valeu camarada.
    Bons treinos...

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  5. Parabéns pela bela viagem e participação na maratona Paris. Gostaria de um dia estar preparado e apto a participar de tão grandioso evento.

    Grande abraço e sucesso!

    Joselito Jr

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  6. Dan, que delícia!
    Realizar vários sonhos numa viagem, isso só os merecedores e predestinados a vencer conseguem! Parabéns!
    Adorei sua viagem, principalmente qdo vc corre 40 km em 4h09, toma vinho = cerveja, come açúcar(já que está em Paris)e, ainda tem disposição e pernas para badalar por Paris!
    Agora não venha me dizer que você subiu os 200 e tantos degraus em Montmatre para chegar na Basilica de Sacré-Coeur,hein....morri...
    E que venham as próximas!!!

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