domingo, 31 de julho de 2011

[RELATO] Repercussão da 2ª Volta da União seguido dos 25Km Maratona de São Paulo

Olá amigos, tentarei me ater apenas ao relato sobre a minha participação nos 25Km da Maratona de São Paulo, no último 19 de junho de 2011. Muitas coisas aconteceram depois dessa data e terei o cuidado para não misturar as histórias. Todos puderam acompanhar que no final de semana anterior estive em Osasco para correr os 9Km da 2ª Volta da União. O princípio de gripe que estava se manifestando foi um presságio do que estava por vir, veio de forma tão forte que conseguiu me tirar do “combate” por quase três semanas. Mas não posso deixar de expressar minha contrariedade sobre as críticas injustamente direcionadas aos organizadores da 2ª Volta da União.

Durante a semana pós-corrida em Osasco, acompanhei a repercussão da prova e me surpreendi com críticas negativas de pessoas que não estiveram presentes, tratei logo de buscar entender o motivo de tais críticas, o que não me convenceu. Infelizmente essas críticas partiram do Blog do Harry, da Webrun, página que volta e meia frequento. Entendo que vivemos num país democrático e temos o direito de emitir nossas opiniões, achei no mínimo esquisito a forma como ele avaliou alguns pontos do evento sem ter estado presente. Sobre o que ele escreveu vocês podem ler no link CORREDOR NO CORREDOR, e abaixo as minhas colocações sobre a postagem dele:

“Postei ontem (26/06/11) um relato sobre a 2ª Volta da União, prova em que participei. Isso antes de ler o que você escreveu sobre a prova, coisa que acabei de fazer. Respeito todas as opiniões emitidas, afinal vivemos num país democrático. Apesar de eu ser jovem (26 anos), já corro há 10 anos (tanto aqui como no exterior) e tenho um pouquinho de experiência sobre algumas provas. Por você não ter ido a essa prova, peço que leia o que postei, talvez isso mostre alguns pontos que você não tenha se "informado" a respeito do evento”

“Por falta de espaço na mensagem anterior, gostaria que ficasse claro o seguinte: o ursinho de pelúcia em questão foi opcional, tinha um item destacável no número de peito e ao final da prova apenas quem quis o pegou, alusivo ao dia dos namorados. Não tenho namorada, o peguei e foi um presente que a minha avó adorou. Não precisamos depreciar algo que tem uma clara intenção de inovar, agradar e mesmo presentear alguém especial para nós. Eu não comparo tal crítica com o sorriso da minha avó quando recebeu o presente.”

Pode soar meio “requentado”, pois demorei muito a atualizar o blog, pelos intermináveis compromissos do dia-a-dia, e quero que saibam que tive o maior prazer de conhecer o Harry na Maratona K42 Villa La Angostura em 2009 e sei o que a participação dele no cenário das corridas de rua representa para nós atletas. Por conta disso, a minha réplica sobre o que ele escreveu é apenas uma opinião contrária, que merece ser levada em consideração, por tratar-se de um evento em que propiciou apenas coisas boas para os corredores. De minha parte, encerro o assunto para poder entrar logo no relato dos 25Km da Maratona de São Paulo.


25Km na Maratona de São Paulo

Na véspera, fui até o Ginásio do Ibirapuera retirar o kit de participação, o dia estava ensolarado. Apesar de ter passado a semana sem um único treino, devido a gripe, senti progresso na minha recuperação. Sentia-me um tanto debilitado, muito por conta dos remédios. Estava com a idéia de correr bem devagar, de forma a não expor ainda mais a quase nula condição física que eu apresentava. A decisão ainda não estava tomada, mas quem corre sabe a tentação que é ver os outros corredores retirando o kit, falando sobre as expectativas da prova, tirando fotografias, enfim, a festa estava armada para o domingo. E nisso acabei me empolgando e refutando qualquer idéia negativa, passei a pensar em completar, e caso o cansaço me abatesse antes, pararia de cabeça erguida. É como dizem: se você não tentar, nunca saberá o que o espera. E foi tomado por esse pensamento que decidi participar.

Ponte Cidade Universitária (fone: ATIVO)

No domingo pela manhã, preparei o “arsenal” de itens que levaria comigo na prova: cinta com garrafas de maltodextrina, dilatador nasal, gel carboidrato, calça de corrida, camisa de compressão (térmica), óculos escuro, MP4 com a melhor seleção possível de músicas para aquele dia, par de tênis Asics Kinsei 3 e para dar o toque final utilizei pela primeira na vida uma bandana oferecida pela organização. Parecia um “ninja” (risos), pois o dia pedia shorts, camiseta, cores claras e eu estava totalmente o oposto. A largada estava prevista para às 08h25 na rua que dava acesso a uma das alças da Ponte Estaiada. O guarda-volumes estava bem distribuído, ônibus cedido pela prefeitura serviram essa finalidade. É valido lembrar que havia três tipos de provas: a principal foi a Maratona (42Km), a secundária foram os 25Km e por fim uma corrida de 10Km. A Maratona e a corrida de 10K tiveram as suas respectivas chegadas no Ibirapuera, enquanto que os 25Km teve sua chegada na Cidade Universitária. Sem contar uma caminhada de 3K.

Correndo gripado

Antes da largada encontrei alguns amigos, e após os calorosos cumprimentos me direcionei para a baia de largada. Pontualmente no horário, a prova começou com muita festa, a dispersão demorou um pouco, deram-se quando os atletas dos 10K desviaram para outra rua. Estava num ritmo muito tranqüilo, sem forçar, sabendo que se forçasse certamente não chegaria nem na metade da prova. Na medida em que os quilômetros passavam, sentia que o suor dissipava a minha gripe, e aquilo de certa forma estava me fazendo muito bem. A única sensação que tinha era de cansaço, mas isso era natural, pois o tempo sem treinar me tirou o volume e isso atrapalhava um pouco, mas não a ponto de abortar, naquele ritmo eu seguiria sem sustos até o fim.

Próximo do final

Pelo caminho encontrei várias figuras conhecidas, entre eles o Joel Leitão que estava bem animado. Quando me aproximava do Parque Villa-Lobos, fui “alcançado” pelo grupo do meu treinador, Emerson Bisan (Nova Equipe Assessoria Esportiva), que servia de “ponteiro” para alguns atletas que estavam correndo a maratona. Dali por diante segui com eles num ritmo um pouco mais forte do que eu estava fazendo, porém já estava no Km19 e isso não me incomodou. Durante o trajeto escutei vários estilos musicais, que foi desde o J-Pop da banda TUBE, passando pelo “tremendão” Erasmo Carlos, viajando até os tiros perfumados do Guns N’ Roses e chegando no som eletrônico que é sucesso nas principais baladas de São Paulo. Já no Km24 avistei o meu amigo Iberê, de bike, aguardando alguns amigos passar por aquele trecho. Cruzei os 25Km com o tempo de 02h23min. Muito cansado, quando fazia um alongamento, encontrei a minha amiga Juliana David, que também havia corrido os 25K, depois retirei as minhas coisas no guarda-volumes e retornei para casa.

Medalha da prova

O próximo relato será sobre os 10Km da etapa inverno do Circuito das Estações (03/07/11)

Um comentário:

  1. Eh!!!!!!O cara é meu ídolo, faz uma corrida dessa td animado, feliz e contente e de quebra, toda aquela moleza da gripe vai embora!!! Genial, só vc Dan! Parabéns, mais uma etapa cumprida e outra medalha linda para a coleção!Agora fico aguardando as próximas......

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