quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

XVI Corrida e Caminhada Cross Country


Olá, faz tempo que não passo por aqui, muitos devem pensar (e com razão) que o blog foi abandonado. Peço desculpas, os últimos dois meses foram extenuantes, não é fácil conciliar faculdade, trabalho e disciplina nos treinos. Resultado disso: pouco tempo para vir teclar com vocês. Longe de reclamar, já que é a vida que eu gosto de levar, vou contar como foi participar da “XVI Corrida e Caminhada Cross Country”, organizado pelo Clube Campestre Jaraguá. Um detalhe curioso, a data da prova, coincidentemente marcada no mesmo dia do segundo turno das eleições (26/10/14).

Clube Campestre Jaraguá
Percurso arborizado com início ao fim
Reza a lenda (ou de fato, alguma lei que eu não consegui encontrar), que é proibido organizar eventos em espaço público em dia de eleição. De qualquer forma, a prova estava prevista para acontecer integralmente nas dependências do Clube Campestre Jaraguá. A taxa de inscrição custou aos meus cofres a bagatela de R$ 90,00 (noventa reais). A retirada do kit ocorreu na Academia MG Personal Trainning III, localizada no bairro de Pirituba, zona norte da cidade de São Paulo. Assim que cheguei lá, na sexta-feira, encontrei nada menos que o popular Carlos Shibuya, fotógrafo-corredor que não perde um clique com a sua câmera cybershot.

Medalha caprichada
Bom, não foi o melhor kit do mundo, uma sacolinha de supermercado trazendo uma camiseta (simples, mas legalzinha), chip de cronometragem descartável e o numeral de identificação. Poderia ser melhor? SIM, poderia, mas são águas passadas. O domingo amanheceu nublado, com a leve sensação de que teríamos um dia abafado pela frente. A distância do Clube Jaraguá até a minha residência não chega a três quilômetros, portanto, optei por ir caminhando. Na metade do caminho, fui abordado pelo corredor Luiz Zolli, que me ofereceu carona até o evento.

1ª volta: estava assim...
2ª volta: mais cansado...
Lembro-me vagamente de já ter ido àquele clube, ainda na adolescência, quando jogava futebol (mas a recordação não é lá das melhores, já que a minha estatura não ajuda em nada a defender a meta num campo – risos). Chegando lá, encontrei nada menos que o Tião Moreira, fotógrafo emblemático das corridas de rua (e mais recentemente, de montanha). Segundo à organização, o evento contou com pouco mais de duzentos participantes, distribuídos nas seguintes modalidades: 5 e 10Km, além de uma caminhada.

Largada / chegada
Cara de felicidade da Clausen (pegou 3º lugar no pódio)
O clube conta com uma área verde riquíssima, muitos a conhecem como o “pé do Pico” (referente ao Pico do Jaraguá). Em todos esses anos, sempre quis fazer essa prova, seja por ser no “quintal de casa”, seja pelas ótimas referências daqueles que já fizeram. Antes da largada, prevista para às 08h00, encontrei outro amigo, o Durval Kajimoto, que participa ativamente das corridas de rua. Também não posso deixar de mencionar a grande corredora Daniela Barcelos que também estava lá (que acabou faturando a prova no geral feminino). Outras pessoas, que conheço de vista, também marcaram presença, afinal, esse evento acabou se tornando o centro das atenções, já que a cidade de São Paulo estava concentrada nas eleições.

Percurso
Exibindo a medalha
Falarei agora sobre o percurso. Para mim, um mistério total. Conversei com algumas pessoas e pude saber que se tratava de duas voltas de 5Km, onde haveria em grande parte trilhas de terra batida e cascalho, além de subidas e descidas a todo momento. O trecho de asfalto seria apenas no primeiro quilômetro. A minha “tática” estava desenhada: percorrer a primeira volta com cautela para conhecer o percurso e desenvolver o meu melhor ritmo na última parte. A largada atrasou alguns poucos minutos, mas ninguém ali estava entediado com isso, o clima era de confraternização.

Com a minha amiga Clausen
Clausen secando o suor
Segui o primeiro quilômetro de maneira tranquila, sem pressa, penso que devo ter rodado acima dos seis minutos. Mas a passividade durou até aí, já que o meu corpo “pedia” mais velocidade. Os postos de água estavam bem posicionados, visíveis e abastecidos o suficiente para atender à todos. Antes do terceiro quilômetro encontrei a Clausen Colins, que eu costumo chamar de “papa-léguas de saias” (que fique claro que é trata-se de um elogio às performances – risos). Corri praticamente sozinho boa parte da prova. Cruzei os 5Km com 27 minutos, ao passar pelo pórtico, notei vários corredores dos 5Km que haviam terminado.

Durval Kajimoto
Mesa de frutas (pós-prova)
A segunda parte, foi “mais do mesmo”, o que não sou nem um pouco favorável. Mesmo assim, procurei repelir esse pensamento e seguir num ritmo forte, o que fiz até o final, concluindo com o tempo de 54:24. Recebi uma medalha muito bonita, fazendo jus ao valor pago na inscrição. Já ia me esquecendo de falar sobre o guarda-volumes, quando esse serviço acontece sem incidentes, passa despercebido (o que é um ponto muito positivo para a organização). O melhor da festa ainda estava por vir (sim, nem sempre a corrida é a melhor parte – risos), um agradável café da manhã estava à disposição de todos na quadra poliesportiva do clube (frutas, pães, sucos, amendoim e et cetera). Prometi que usaria essa palavra por extenso (risos).


Os resultados estavam disponíveis no mesmo dia, pela internet, no site da empresa responsável pelo aferimento do percurso, cronometragem e recebedora das inscrições: ChipTiming (www.chiptiming.com.br). Um vídeo bem bacana, mostrando a largada e a chegada de parte dos corredores foi disponibilizado pelo canal “Folha Noroeste”, colocarei aqui para vocês conferirem. Galera, é isso aí, espero que tenham gostado do relato da prova, um percurso arborizado do início ao fim, um contato direto com uma natureza “urbana” ainda intacta na cidade.


No próximo relato, contarei como foi a experiência de correr em Brasília/DF, local da última etapa da Golden Four Asics.

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