Olá amigos corredores, este
texto está muito atrasado, tanto que já fiz muitas coisas desde então, porém,
para manter a fidelidade ao máximo com os leitores, não deixarei de fora os
detalhes de mais uma ótima corrida. A tão esperada Maratona Internacional de
São Paulo estava marcada para o dia 17/06/12, com a largada prevista para as
08h25 (mais uma vez a Yescom colocou o horário “quebrado” para o início de um
evento). Vale lembrar que haveria quatro distâncias simultâneas: 42K (maratona),
25K (prova intermediária), 10K e 3K de caminhada. Todas elas com a chegada ao
Parque do Ibirapuera, exceto os participantes dos 25K, cujo desfecho seria
próximo a Cidade Universitária (Avenida Escola Politécnica).
A retirada do kit de
participação ocorreu dias que antecederam ao evento, no meu caso, optei por
retirar na véspera, pois havia combinado de me encontrar com a Isabella
Barbieri, amiga que mora no Rio de Janeiro e que também faria a prova dos 25K.
Quando cheguei ao ginásio do Ibirapuera, a fila atravessava o quarteirão que
demarcava o completo, muitas pessoas reclamando, boa parte delas de outros
estados (o paulistano já está acostumado com fila em tudo quanto é lugar –
risos). Penso ter ficado pelo menos quarenta minutos na fila, até que, por fim,
entrei no ginásio (onde havia uma fila interna em zigue-zague). O atendente
estava com uma “boa vontade”, isso causou mais alguns preciosos minutos de
demora.
Kit |
No kit continha uma camiseta
na cor azul (minha enésima nessa cor neste ano – risos), número de peito, chip
descartável, além de produtos dos patrocinadores. Testei o meu chip na tenda de
cronometragem (ao melhor estilo europeu de conferência), havia uma pequena
feira esportiva, onde vários expositores vendiam os seus produtos. Nesse
instante o meu telefone móvel tocou, tratava-se da minha amiga Isabella,
tentando me localizar (por coincidência, ela também havia retirado o kit
naquele momento). Fomos almoçar no Shopping Morumbi, local próximo do hotel em
que ela estava hospedada.
Com o Marcelo Peral (cheio de "robert" na foto - risos) |
Já no domingo, acordei cedo
(novidade, não? – risos), e fui de trem para o local da largada. A exemplo dos
anos anteriores, a saída seria na Ponte Estaiada, um dos cartões-postais da
cidade. O dia estava muito bom, não estava frio, tampouco aquele sol escaldante,
em outras palavras, o tempo ideal para a prática esportiva. Para servir como
guarda-volumes foram designados ônibus da SPTrans com numerações variáveis de
mil em mil, pois a chegada seria em locais diferentes. Não tive problemas no
guarda-volumes, além disso, essa logística me agrada, pois evita aglomerações
ao final. Encontrei o meu amigo Marcelo Peral, que estava inscrito para a
maratona, e também outros colegas que fariam distâncias diversas. Não me
perguntem como, seguindo o Marcelo, que estava procurando outro amigo, o Sammer
Cunha, fui parar na largada da elite, acreditem se quiser – risos.
Tiro de canhão deu início a prova |
Assim que pisei no setor
VIP, nem mesmo deu tempo de tirar uma fotografia, quando um verdadeiro estouro
deu início a largada (o estouro foi um tiro de canhão provocado por militares
do exército), a minha maior preocupação foi não ser “atropelado” pelos milhares
de atletas que estavam há horas “esmagando-se” para posicionar-se o mais
próximo da largada (pelotão de atletas amadores que fica localizado atrás da
elite). Como a largada foi em direção a ponte, procurei ficar nas laterais,
assim evitaria choques e empurrões involuntários. A medida que o tempo foi
passando, a dispersão foi deixando a prova mais tranquila, o fato de correr
numa das vias da marginal pinheiros facilitou muito, pois são pistas largas,
tirando a possibilidade de tumultos.
Eu... |
...na USP |
O percurso, praticamente
todo plano, seguia sentido Avenida Kubitschek até a altura da Avenida Faria
Lima, onde retornamos até a Ponte Cidade Jardim, passando por ela sentido
Jockey Clube. Depois disso, alcançamos a Praça Panamericana, onde seguimos
praticamente nos dois sentidos, do Largo da Batata até a entrada principal do
Parque Villa-Lobos. Ali demarcava o quilômetro 21 (oficialmente uma meia
maratona!) Portanto, bastava entrar na Cidade Universitária para finalizar os
25K. Havia muitos fotógrafos espalhados pelo percurso, estava correndo em ritmo
de treino “longão”, sei muito bem que uma maratona torna-se um “evento”
particular a partir do Km30 para a maioria dos atletas, seja pela parte física,
seja pelo estado mental, porém, no ritmo que eu estava, acredito que teria
condições de finalizar a distância máxima. Mas rapidamente afastei tal
possibilidade e completei os 25K em 2h42min.
Com a Jacke Gense |
Pórtico de chegada dos 25K |
Havia várias bandas
espalhadas pelo percurso, além de adultos e crianças agitando e incentivando os
atletas. A participação de bandas é muito comum em maratonas nos Estados
Unidos, principalmente nos eventos da série “Marathon and Rock N’ Roll”. A
partir do quilômetro 15 passaram a servir Gatorade (no copo) para os
corredores. Me agradou ver banheiros químicos espalhados pelo percurso,
preocupação da organização com as mulheres, pois homem é mais fácil “se virar”.
Só desaprovo os “mijões” de início de prova, nem bem completaram o primeiro quilômetro
e já se via dezenas deles urinando nas pilastras da ponte Estaiada. Penso eu,
se desaprovamos tal conduta no dia-a-dia, quando tal situação acontece
dentro de um evento, torna-se uma prática “válida”? Enfim, isso vai de cada
um...
Após a prova |
Almoço no Vivenda do Camarão |
Gostei muito da medalha,
parece que as críticas a Yescom surtiram efeito e eles estão melhorando cada
vez mais nesse quesito. Só não gostei de não ter recebido a sacolinha com
produtos Montevérgine pós-prova, pois havia acabado (inaceitável tal situação,
mas nem tudo é perfeito). Também recebi uma garrafa de Gatorade, o que diminuiu
a minha insatisfação. O guarda-volumes foi muito eficiente, não levou nem dois
minutos para localizar a minha mochila. Tirei algumas fotografias, fiz um
alongamento e em vez de retornar para casa, resolvi ir a Academia Bodytech,
recarregar as “baterias” no SPA Urbano. Aproveitei e almocei no “Vivenda do
Camarão” (o próprio nome já sugere o que comi – risos). A minha jornada
terminou na USP, porém, para muita gente ainda faltavam aproximadamente
dezessete quilômetros até o final, que seria no Parque do Ibirapuera. Esses são
verdadeiros guerreiros!!!
Medalha |
Abaixo, o vídeo da minha
chegada, fiz questão de comprar pois o locutor citou o meu nome (risos), e
também vale de recordação:
No próximo relato, contarei
a experiência de ter corrido pela primeira vez uma prova MOUNTAIN DO, em Campos
do Jordão.
Oi Daniel,
ResponderExcluirParabéns por mais uma prova e um excelente relato como sempre.Fico no aguardo dos próximos.
Acredito que sua próxima competição será a mesma em que eu retornarei para as provas, dia 15 de julho na Meia de Sampa. Mas nessa irei nos 10Km.
Bons treinos e até lá!
Olá Daniel,
ResponderExcluirRelato muito bom, a prova deste ano até que estava bem organizada, falta só melhorarem este horário absurdo de largada.
Parabéns pelo resultado!
Claudio Rinaldo
http://numerodepeito.blogspot.com/
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Aew Dan!!!!Mais uma!!! Parabéns, essa pelo jeito foi fácil prá vc, sem problemas, e concordo com vc, q coisa feia essa de ficar "marcando" os lugares, hum.....
ResponderExcluirBjs
E ai meu amigo Daniel.
ResponderExcluirMuito boa essa maratona de SP espero correr mais vezes ao seu lado e parabéns pelas conquistas no esporte.